Páginas

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Atividades de leitura - pequenos textos

Clique na figura abaixo para baixar atividades de leitura envolvendo pequenos textos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Informações sobre a Provinha Brasil

É de interesse de todo professor alfabetizador conhecer melhor a Provinha Brasil. Clique na figura a seguir para obter algumas dessas informações.

Níveis de alfabetização

Hipótese pré-silábica

 A criança não registra traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita

Nível 1 – Escrita indiferenciada

 Baixa diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra;
 Traços semelhantes entre si;
 Traços descontínuos – se a criança tem maior contato com letras de imprensa;
 Traços contínuos – se a criança tem mais contato com a escrita com letra cursiva;
 O que diferencia uma palavra da outra é a intenção do produtor, portanto, a interpretação só poderá ser feita por quem escreveu;
 Muitas vezes a criança não consegue identificar o que escreveu – leitura instável;
 Costumam grafar palavras de acordo com o tamanho do que está representando;
 Algumas vezes usam como estratégia o pareamento de desenhos com as palavras – para poder ler com mais segurança – mas também pode caracterizar uma certa insegurança ao decidir que letras deva usar. Essa dificuldade acontece porque ainda não compreendem a função da escrita e confundem o que é escrita com desenhos.

Nível 2 – Diferenciação da escrita

 A característica principal das escritas desse nível é a tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismos produzidos; mas a escrita continua não analisável em partes levando a criança a interpretá-la globalmente;
 Hipótese da quantidade mínima de caracteres e a necessidade de variá-los;
 Já possuem a intenção de objetivar as diferenças do significados das palavras;
 Arranjam as letras que conhecem – por poucas que sejam
 Na figura abaixo, Bárbara demonstra notável aquisição cognitiva quando arranja as 6 letras que conhece (I-E-A-F-L-P) de forma a representar as palavras sugeridas
 Nesta idade ainda não tem mecanismo para comparar palavras que não estejam próximas.
 Neste nível poderá ter se apropriado de algumas escritas estáveis – principalmente do próprio nome

Hipótese silábica

 A criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro;
 A estratégia da criança é a de atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada; essa marca poderá ser uma letra (com valor sonoro convencional ou não), pseudoletra, número;
 A criança começa a perceber que a escrita representa partes sonoras da fala;
 Conflito, principalmente quando tem que escrever palavras monossílabas – para eles é necessário um número mínimo de letras para cada palavra;
 Muitas vezes enxertam letras no meio ou final das palavras para que possa parecer estar escrito uma palavra correta;
 Não é necessário empregar o valor sonoro convencional das letras – P poderá representar a sílaba BA, por exemplo.
 Esse conflito (número mínimo de letra), acaba por ser deixado de lado, num determinado momento da evolução da criança predominando apenas a lógica da hipótese silábica .

Hipótese silábico-alfabética

 Neste nível a criança utiliza a hipótese silábica e alfabética da escrita, ao mesmo tempo - momento de transição: a criança não abandonou a hipótese anterior, mas já ensaia novos avanços.
 Esses avanços só podem ocorrer se forem oferecidas informações às crianças através de formas fixas que permitam o refinamento da aprendizagem do valor sonoro convencional das letras e das oportunidades de comparar os diversos modos de interpretação da mesma escrita.

Hipótese alfabética

 Aqui a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a compreensão da escrita – cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba – e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
 Não há a superação total dos problemas – ainda não domina as regras normativas da ortografia.
 Nesta produção, a criança dominou o código da escrita, mas não as regras ortográficas – perceba que ela não teve medo de escrever, o que não ocorre com a maioria das crianças quando iniciam a escolaridade;
 Essa inconstância com a ortografia não é permanente e a superação das falas depende de ensino sistemático, já que não são dedutíveis como a construção da escrita.

Clique na figura a seguir para obter uma tabela de desenvolvimento da escrita.

Sugestões de atividades para alfabetização


49 IDÉIAS SOBRE ALFABETIZAÇÃO


Use jogos educativos nas suas aulas.

- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.

- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.

- Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.

- Faça os alunos participarem das aulas.

- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.

- Explore cartazes, vídeos, filmes.

- Traga jornais e revistas para a sala de aula.

- Aproveite todo o ambiente escolar.

- Crie aulas diferentes e divertidas.

- Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.

- Busque auxílio nos meios de comunicação.

- Troque experiências com os colegas.

- Valorize as opiniões de seus alunos.

- Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.

- Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.

- Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.

- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.

- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
(Artigo de Maria Luiza Kraemer)

Jogos e atividades - ALFABETIZAÇÃO

Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.


1- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.



2- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.



3- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.



4- Jogo dos 7 erros : a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.



5- Jogo dos 7 erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.



6- Jogo dos 7 erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.



7- Jogo dos 7 erros : a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.



8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.



9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: "Ache 5 nomes de animais" por exemplo.



10- Caça palavras : a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.



11- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.



12- Jogo da memória : o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.



13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.



14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.



15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e "descobre" quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.



16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.



17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.



18- Bingo de letras : as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.



19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.



20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.



21- Bingo : as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.



22- Quebra cabeça de rótulos : a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a "ordem das letras"



23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.



24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um "estranho" (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por "A" e uma por "J"; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.



25- Procure seu irmão : os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.



26- "Procure seu irmão": os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.



27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).

Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.

Vá dando as tarefas, uma a uma:

v levantar a letra ___

v organizar em ordem alfabética

v o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.

v formar frases com a palavra escolhida

v formar palavras com o alfabeto móvel

v contar as letras de cada palavra

v separar as palavras em sílabas

v montar histórias com as palavras formadas

v montar o nome dos colegas da sala

v montar os nomes dos componentes do grupo



28) Pares de Palavras

Objetivo: utilizar palavras do dicionário

Destreza predominante: expressão oral

Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.



29) Formando palavras

Número de jogadores: 4 por grupo.

Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo abaixo.






Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)

Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.

Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:

v com o desenho da frente dos cartões;

v com o número de letras das palavras constantes dos cartões;

v com o número de sílabas das palavras dos cartões;

v com a letra inicial;

Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro

(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)



30) Treino de rimas

Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.



31) Treino de aliterações

Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).



32) Treino de consciência de palavras

Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.



33) Batucando

A professora fala uma palavra e o aluno "batuca" na mesa de acordo com o número de silabas.



34) Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)



35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...

A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.



36) Adivinhando a palavra

O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)



37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)



38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido

Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:

* O médico trata dos doentes
* O doutor trata dos doentes

Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:

* Bonita, bela;
* Malvado, mau;
* Rapaz; moço
* Bebê; neném;
* Saboroso; gostoso



39) Descoberta de palavras com mais de um significado

Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc



40) Respondendo a perguntas engraçadas

Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:

* a asa do bule tem penas?
* O pé da mesa usa meia?
* A casa do botão tem telhado?



41) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.

Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.



42) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.

Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.

Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.



43) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.



44) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.

Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando "dar pistas" a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).



45) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.



46) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.

"A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)



47) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.



48) " Se eu fosse ...": 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.



49) Homem e natureza ou homem x ecologia: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que ouçam as canções "Sobradinho" – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e "Passaredo" – Francis Hime e Chico Buarque ("Meus caros amigos" – Philips); 3) explicar aos alunos o seguinte: a canção "Sobradinho" trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção "Passaredo", por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem; 4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.

Incentivar boas maneiras

Uma gravura para incentivar  boas maneiras em nossas crianças

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Observando o ponto de vista

O texto a seguir é interessante para discutir com os alunos os diferentes pontos de vistas de uma situação. Cada um vê a realidade de acordo com suas experiências.


A CHUVA

Millôr Fernandes


NÃO CHOVIA HÁ MUITOS E MUITOS MESES, DE MODO QUE OS ANIMAIS FICARAM INQUIETOS. UNS DIZIAM QUE IA CHOVER LOGO, OUTROS DIZIAM QUE AINDA IA DEMORAR. MAS NÃO CHEGAVAM A UMA CONCLUSÃO.
            - CHOVE SÓ QUANDO A ÁGUA CAI DO TELHADO DO MEU GALINHEIRO – ESCLARECEU A GALINHA.
          - ORA, QUE BOBAGEM! – DISSE O SAPO DE DENTRO DA LAGOA. – CHOVE QUANDO A ÁGUA DA LAGOA COMEÇA A BORBULHAR SUAS GOTINHAS.
            - COMO ASSIM? – DISSE A LEBRE. – ESTÁ VISTO QUE SÓ CHOVE QUANDO ASFOLHAS DAS ÁRVORES COMEÇAM, A DEIXAR CAIR AS GOTAS D’ÁGUA QUE TEM DENTRO.
           NESSE MOMENTO COMEÇOU A CHOVER.
            - VIRAM? – GRITOU A GALINHA. – O TELHADO DO MEU GALINHEIRO ESTÁ PINGANDO. ISSO É CHUVA!
            - ORA, NÃO VÊ QUE A CHUVA É A ÁGUA DA LAGOA BORBULHANDO? – DISSE O SAPO.
            - MAS, COMO ASSIM? – TORNOU A LEBRE. – PARECEM CEGOS! NÃO VEEM QUE A ÁGUA CAI DAS FOLHAS DAS ÁRVOR
Um texto interessante para puxar pela criativadade dos alunos

O que você levaria para Lua?

                                                                     Cáthia de Almeida


            Se um dia eu for à Lua, levarei galhos e gonfetes. Respondeu Guilherme sem encontrar nada muito legal que começasse com a primeira letra de seu nome.
            - Galhos e gonfetes?!!! – estranhou a professora.
            - Galhos pra enfeitar e gonfetes pra comer. Explicou o menino um pouco insatisfeito.
            - E o que mais você levaria?
            - Goluções. Disse em tom de brincadeira.
            - Goluções pra quê? Assustou-se a professora.
            - Goluções pra resolver os problemas que o Paulo vai levar pra lá.
            A classe inteira riu.
            - Mas a Solange poderia levar soluções e a Carina, confetes – comentou a professora.
            - Mas as minhas goluções são mais lógicas e mais práticas.
            Solange que observava atentamente a brincadeira defendeu-se:
            - Mas eu levaria solidariedade, saúde e sabedoria.
            Guilherme remediou ironizando:
            - Solidão e saudade também.
            Ricardo que andava de namorico com Solange resolveu entrar na brincadeira.
            - Mas eu levaria um tremendo rock pra esquecer da saudade e acabar com a solidão.
            - E a Dorinha levaria a dança.
            - E eu levaria conforto, carinho e chocolate – disse Carina apressadamente.
            - Eu levaria alimentos, amor, amizade e alguma coisa do meu quarto. Acrescentou Alexandre.
            - Tereza, você pode levar televisão, telefone e ternura – cochichou Guilherme, um pouco preocupado por não encontrar nada que valesse a pena com a letra G.
            As crianças, entusiasmadas com a brincadeira, saltavam gritando e falando, todas ao mesmo tempo, inúmeras coisas que levariam para a Lua.
            Guilherme pensava quieto: “Guloseimas, goma de mascar, gravata, gatos, grilos, garrafas, girafa...” Até que surgiu a palavra que ele queria, uma que tivesse valor e depois, outra e mais outra:
            - Genialidade, gentileza e glória! – gritou orgulhoso.
            Assim a lista ficou completa. Nídia levaria o Natal.
           

            Pedro, presentes. E Zilda, que não queria levar nem zebra nem zabumba, levaria Ziraldo ( escritor ), Zico ( jogador de futebol ) e o Zequinha do programa de TV – porque ela é fã n.º 1 deles.
 E você, se fosse pra Lua, o que levaria?

Adivinhações- o que é ...o que é...

Tem coroa e não  é rei, tem raiz mas não é planta.
R: dente
Casinha branca de bom parecer não há carpinteiro que possa fazer.
R: ovo
O que é que fica quieto em seu cantinho  mas percorre o mundo e passa em qualquer lugar?
R: selo
O que é que não
tem perna mas vai e vem não tem língua mas fala bem ?
R: carta

O que é que fica no fim do infinito:
R: o
O que é que sobe no céu sem escada nem asas?
R: fumaça
O que é que não faz nada de errado e apanha sem parar?
R: tambor
Na água nasci na água me criei, se na água me jogarem na água morrerei .
R: sal



Uma letra puxa a outra


Uma atividade para trabalhar as letras do alfabeto são pequenos versos envolvendo a letra ou fonema estudado.


Seguidores